Fuck the what

Apesar de algumas agressões físicas e verbais que duraram anos, não tive nenhuma dificuldade na vida. O que me dói mesmo é o meu texto ser uma merda (às vezes). Podem chorar, odiadores, mas voltei a escrever nesse espaço. Acho. Dou aquela escrevidinha e daí sumo por meses. Sou uma pessoa instável, vocês sabem. Minto, sou uma pessoa incrível, uma profissional de sucesso que só coleciona vitórias e responsabilidades. 

Make Taísa Great Again

Uma coisa um pouco triste: não estou morando em São Paulo. Pausa para choro coletivo. Para seguir com um "novo projeto" precisei tomar uma decisão delicada, horrível até, capaz de prejudicar a sanidade mental do cidadão médio; para alcançar um sonho futuro, amigos, precisei fazer uma coisa horrível, indizível, inigualável em seu prejuízo: precisei voltar a morar com a minha família. Digo, só com a minha mãe, algo pior do que morar com o próprio capeta, se você investigar por aí. Eu morava no sul da França até ontem e agora estou nessa por ESCOLHA. Wait, what?

Mas vamos falar de coisa séria, além de passar dez horas no meu trabalho novo, dei pra mim que me é obrigatório estudar 4 horas liquidas por dia e, céus, como eu amo estudar. Eu tenho vontade de lamber o Celso Cunha (whaaat?) inteiro de mais puro prazer que eu sinto com gramática. Como eu amo estudar as coisas que já sei. Deus, que prazer. Se bobear ainda fico rica estudando. 

Rich Kids from União da Vitória, PR

Falando em dinheiro, abri uma conta no Bradesco e acho que eu ganhei um limite, céus, pra quê, né?Periga de amanhã eu acordar com dois iPhones no bolso e vinte e sete comprimidos de ecstasy (apesar de não saber usar drogas, ninguém nunca ofereceu). Eu sou assim, esse é o meu jeitinho. Enfim, lembram que eu era obcecada num cara lá que era casado depois não era mais? Foi só ele me dar 0,1% de moral e eu vi que na verdade "NADA A VER IRMÃO" os sentimentos que eu nutria. Tudo que eu precisava era de alguém me tratando como lixo para eu ter como prova de que eu era realmente um lixo. E se eu não for um lixo? E, se pelo contrário, eu for uma jovem mulher maravilhosa, com sonhos e aspirações válidas e que merece ser respeitada por todo e qualquer palhação que aparecer no meu caminho?

Daí nos vêm a pergunta, deveria eu, Taísinha, cursar uma terceira faculdade? Estou considerando muito cursar Direito ou Relações Internacionais. Apoio que recebo nessa ideia: zero. Todo mundo é contra, se você tem uma opinião diversa, fale comigo. O que pode dar errado além do fato de eu não ter dinheiro para pagar a mensalidade? 


O que eu ando lendo? "O que ler após seu quarto ataque de pânico seguido?". Pois estou lendo um texto que a New Yorker não publica. Li umas autoajudinhas aí pelo meio de leituras altamente intelectuais e olha, gostei, achei que valeu a pena, acho, acredito, suspeito fortemente. Não vejo a hora de virar outra pessoa. Rainha da procrastinação, me senti incrível lendo "Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes". Sabe o que essas pessoas não fazem? Elas não perdem uma tarde de produção escrevendo para um blog falido na internet. Lembram quando eu era famosa? Tinha coluna em revista de circulação nacional?

3 comentários:

DEIXA DE BANCA disse...

Graças a deus tu voltou, mulher!

Ari Denisson disse...

Tava ouvindo The smiths e me lembrei desse blogue (o que é blogue, mesmo?). Boa sorte no Itamaraty, talvez seja melhor pagar um cursinho que uma faculdade de RI.

Luiz Americo disse...

Estuda programação