Mostre o seu que eu mostro o meu

(...)
Taísa Szabatura diz:

Estamos combinados?

Victor diz:

cospe aqui - disse Victor mostrando sua mão direita

Taísa Szabatura diz:

Só se for agora - taísa cospe e depois sorri para a platéia.

Victor diz:

Os dois se mantém com as mãos dadas, se viram a platéia e se inclinam em agradecimento

Victor diz:

final do ato

Taísa Szabatura diz:

Depois vamos no progrma do Jô falar sobre a nossa peça. Todas Terças e quintas, às 21:00 no Teatro Nair Belo, no shopping Frei Caneca. São Paulo.

Victor diz:

E o Jô vai nos demonstrar um profundo conhecimento do assunto abordado, graças a uma persquisa superficial na internet horas atrás

Taísa Szabatura diz:

E ele falará como já trabalhou em cima de um texto do Moliére e como a nossa peça evoca o autor francês. Para encerrar perguntará se conhecemos Moliére. O que responderemos?

Victor diz:

Depende, estaremos com dispositivos móveis com internet no local?

Victor diz:

ele nos dará uma vinheta de tempo de pesquisa?

Taísa Szabatura diz:

Não, ele soltará ali. Teremos que dizer na lata. Daí entro na dúvida, eu sei quem é o cara etc., mas gostaria de dizer que eu não sei, sendo sarcástica, algo assim. Que abordagem você sugere?

Victor diz:

sugiro que tiremos a roupa do Jô, e montemos uma barraca somente com isso, instrumentos do sexteto, e 25 canecas

Taísa Szabatura diz:

Depois de construída a barraca instalamos câmeras e chamamos doze participantes para concorrer ao prêmio de R$1mi.

Victor diz:

ok, mas no mínimo 2 gays, e 2 negros

Victor diz:

porque valorizo a diversidade étnica

Taísa Szabatura diz:

Poderíamos fazer um concurso para o público brasileiro ter a chance de entrar na casa. Mas só nas primeiras edições, pobres tendem a ganhar.

Victor diz:

boa idéia

*Conversa instantânea registrada na última sexta-feira com meu amigo Victor Santibañez. O papo inisutado surgiu enquanto combinavamos uma visita que ele me faria logo mais na mesma noite.

6 comentários:

Taísa disse...

Bolas de feno.

Anônimo disse...

A gente lê, mas não comenta porque não tem nada a acrescentar. Bom, eu não tenho. Mas posso contribuir contando minhas experiências familiares irrelevantes, como as senhoras na terapia grupal que costumava ser o curso de Letras.

Ganhei uma jaqueta de couro ecológico, é igual couro, mas sem matar animais. Se bem que não tem nada mais ecológico do que uma vaca morta, porque ela come o capim que faz a fotossíntese e peida metano que contribui com o efeito estufa. De qualquer modo fiquei tão feliz que fiz sexo usando só a jaqueta de couro e um conjunto cita-liga-meia-sete-oitavos. Foi ótimo, se você quer saber. Se não quiser, releve.

Sempre te leio, beijo.

Taísa disse...

Legal fazer sexo. Eu fiz uma vez. Bom, tenho quase certeza.

Tamara disse...

Taísa, quando a coisa termina na farmácia, você pedindo um remédio para desentupir fezes e seu namorando te olhando com cara de "tadinha dela", definitivamente, não é sexo. Sorry!

Taísa disse...

Porra Tamara.

desconhecido autor disse...

Que bonito. O texto foi divertido e os comentários superaram o texto - de longe.