Muito acostumada a uma vida que não faz o menor sentido, nem dei muita atenção na pergunta feita no início do expediente e já fui respondendo:
- Não sei, só sei que começa a doer o braço. Aliás, meu braço já está doendo.
Se tem alguém que não acredita em nada do que eu falo esse alguém é o médico que trabalha durante todas as manhãs comigo.
- Então, acabei de assumir a cardiologia do hospital e queria saber algumas coisas.
- Mas o médico não é você?
- Mas vocês jornalistas não sabem de tudo?
Reflita.
8 comentários:
Nas Letras, tive um professor que, a cada quinze minutos tratando da Morfologia do Português, dedicava outros trinta a digressões filosóficas (ou não) sobre diversos assuntos: o que os leões nos ensinam quando vão pegar antílopes na savana; porque mulheres que pretendem virar professoras não deveriam usar sandálias; a superioridade do Concílio de Trento face ao Vaticano II etc.
Numa delas, veio a seguinte definição, em tom quiçá desciclopédico: "Jornalista: é aquele que fala sobre tudo e ainda quer discutir com o especialista".
Gostaria do porquê o não uso de sandálias por futuras professoras? Não faz sentido.
Olhe, o "causo" é longo, e eu sou prolixo. Como meus comentários geralmente são proibitivos de tão grandes, tomei a liberdade de mandar-lhe um e-mail com o "Sermão da Professora Bonita", onde será possível achar maquiagens, pés sujos e, claro, leões e antílopes.
Dizem que o vinho evita os infartos... eu acredito neles.
Mas resolví fazer um experimento com Uísque, Vodka e Caninha da Roça.
Até agora está dando certo...
Caninha da roça não falha. Jamais.
Putz, fiquei curiosa com o caso das professoras que não podem usar sandália. Manda o email pra mim, Taísa?
Desculpa, teu post ficou irrelevante depois do discurso da professora-louca.
Encaminharei.
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