Discussão tardia: de como as mamicas da Tessália não conseguiram agradar a todos.

Tudo começou com alguém falando que a solução para os meus problemas seria a descoberta do lesbianismo. Se você lê o meu blog há um certo tempo, talvez você esteja tendo uma grande sacada interior, mas pare. Vamos com calma. Precisamos analisar o fundo da minha alma antes de vocês acharem que meus problemas com rapazes, mau humor e completa falta de sentimentos esteja numa possível mudança de abordagem.
Tudo isso seria apenas mais um comentário maldoso proferido a minha pessoa se eu não tivesse absorvido a ideia no meu inconsciente. Acreditando em tudo que vocês falam comecei a olhar para as meninas na rua. Li a Playboy da Tessália. Nada demais; continuei correndo atrás dos caras que têm mestrado, ainda subjugada aos meus padrões muito incertos de inteligência até que um dia num bar conheci uma menina. O nome dela era Emília e ela estava lá sozinha.
"Você é muito bonita, sabia?"
Paralisei e ela ficou me olhando com os olhos bem arregalados. Perguntei se ela queria beber alguma coisa, já que eu tinha dez reais e podia pagar duas cervejas. Ela quis e depois saiu do meu lado. Fiquei lá degustando va-ga-ro-sa-men-te a única cerveja que eu tomaria durante a noite enquanto ela dançava loucamente perto da banda. Por não conseguir administrar a pressão resolvi ir embora. Ela pegou meu telefone e ligou no outro dia. Não atendi, fiquei com medo e desliguei o celular por dois dias. Também teve a menina que gostou do meu blog. Dezoito anos, paulistana, fotos de biquíni no meu Gmail. Queria saber o que eu senti quando vi as fotos. Bem das verdades não senti nada, mas não quis magoar ninguém; caprichei no elogio e ela ficou feliz. Depois me cansei, parei de responder e ela ficou triste. Daí teve a menina da balada gay. Não gostei dela. Assanhada, começou a passar a mão em mim. Virei a Taísa Szabatura que vocês conhecem e achei que ela ia começar a chorar. Ofereci minha cerveja e ela bebeu tudo.
Aliás, gosto muito da balada gay. Sempre vou com a rhyca da minha irmã que me dá uma comanda na mão e o direito de beber o que quiser. Entretanto, não tenho tido forças para ir muito longe, na sexta long neck começo a ir embora de apé pra casa ou durmo no banheiro. Lugar bacana, fico escorada no balcão completamente embriagada e ninguém vêm falar comigo. O público é 97% masculino. Eu poderia morar alí e escutar Lady GaGa até morrer. Mentira, nem poderia. Daí estou nessa, parece que vivo com uma arma na cabeça, meus amiguinhos e familiares me pressionando para sair e conhecer pessoas. Sou muito azeda e tal, faz bem. Estou pensando em entrar na fase "doutores/doutorandos". Bom, vocês sabem meu email.

4 comentários:

Taísa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
łee disse...

Tente bofinhos...

desconhecido autor disse...

Eu sempre quis saber o que são essas postagens que a Taísa remove. Tem gente que xinga ela aqui? Seria algum antigo affair falando mau? Alguma lésbica se manifestando? Quem sabe?

Teus textos continuam divertidos e eu continuo lendo. Só pra constar.

El Santibañez disse...

Vamos postar nessa espelunca?
Bom.