******Essa postagem ficou toda desconfigurada, não sei arrumar sem perder uns 14 min, então se vira aí.
Sempre quando eu fico um certo tempo sem postar, me sinto obrigada a
iniciar a nova postagem com 'eu sei que faz tempo que não posto etc,', mas
hoje amigos, as coisas não serão assim. Começarei com o bom e velho 'Oi,
tudo bem?'. Na verdade, esse início simpático esconde uma intenção. Preciso
discutir com vocês a possibilidade de eu ter suprimido a minha verdadeira
personalidade durante todo o tempo que mantive esse blog. Vocês talvez se
sintam lesados. Prossigamos.
Corre a boca pequena que eu não sou essa megera (in)domada que tanto
escreveu nesse espaço. Eu não seria estressada, grossa, estúpida,
sarcástica, mas sim fofinha e querida. Eu forçaria essa personalidade
'malvada' apenas para aparecer. Daí como eu sou um modes e absorvo tudo que
me falam, acho que sou uma farsa.
Oh! Eu não sei quem eu sou. Estou perdida, correndo nua no escuro. Na
verdade isso é apenas uma expressão, eu não corro nua, acho cafona. Vocês já
perceberam que eu falo muito 'na verdade'? Mas acho que falo isso para
poder mentir descaradamente; vou levar essa questão junto a minha psicóloga
na semana que vêm. O que ela disser está dito. Então, esses dias foi
engraçado, ela disse que eu sou vegetariana não por 'amor aos animais', mas
sim porque eu 'me odeio' e quero 'comer mal' para 'morrer logo'. Ou algo
mais ou menos assim. Vacilona, deve ter se formado em
faculdade-particular-pagou-ganhou-diploma (assim como eu em Jornalismo).
Dizem que desmerecer quem fez a crítica é um sinal de pobreza de espírito.
Tudo bem, não se pode ganhar todas.
A grande verdade (olha, de novo) é que gosto de conversar com as pessoas,
sou sempre simpática e sorridente, quero agradar etc. Daí neguinho lê meu
blog e me conhece pessoalmente e se surpreende que eu não o saudei
com um 'vai tomar no seu cu, odeio todo o Brasil'. Claro que jamais faria
isso. Primeiro porque não sou babaca (não completamente) e segundo, bom,
não tem um segundo, mas é que não poderia começar a frase com 'a grande
verdade' de novo. Preciso aprender formas diferentes de escrever.
Sou só um clichêzinho barato, estudante de jornalismo (e Letras [grandes
coisa]) que acha que sabe escrever, que acha que sabe literatura, que acha
que sabe 'compreender o mundo'; e principalmente que se autodeprecia antes que alguém
realmente venha com as pedras na mão. Olha só que novidade: eu sou insegura, pintei
minhas unhas de rosa, quero um namorado, quero correr nua no escuro (mas
com sutiã).
Nem vou falar que eu quero um emprego. O que vai acontecer é o seguinte:
nessa temporada de verão vou conquistar um sub-emprego e juntar uma quantia
miserável de dinheiro para poder finalmente me picar para o sudeste. Vamos
encarar a realidade: ninguém vai me empregar de uma forma mágica e sem
sofrimento. Tudo bem, já estava na hora de eu perder aquela sorte que me
fazia conseguir acidentalmente empregos legais (no fundo nem era legal) no
caribe. Não que eu goste do caribe, enfim.
Estou na bad. Não tenho dinheiro, nem emprego, nem amparo familiar, e
ontem estourou uma varize (como escreve?) na minha coxa. Que nojo, dirá
você. Pois é, fiquei com tanto asco de mim mesma que pensei em amputação. É
melhor não ter uma perna do que ter uma perna com varize (é assim mesmo?).
E eu só tenho 23 anos, que terrível! (Quero ver eu receber emails apaixonados agora)
Um abraço para vocês e um beijinho com muito carinho. (FOFA FOREVER)
iniciar a nova postagem com 'eu sei que faz tempo que não posto etc,', mas
hoje amigos, as coisas não serão assim. Começarei com o bom e velho 'Oi,
tudo bem?'. Na verdade, esse início simpático esconde uma intenção. Preciso
discutir com vocês a possibilidade de eu ter suprimido a minha verdadeira
personalidade durante todo o tempo que mantive esse blog. Vocês talvez se
sintam lesados. Prossigamos.
Corre a boca pequena que eu não sou essa megera (in)domada que tanto
escreveu nesse espaço. Eu não seria estressada, grossa, estúpida,
sarcástica, mas sim fofinha e querida. Eu forçaria essa personalidade
'malvada' apenas para aparecer. Daí como eu sou um modes e absorvo tudo que
me falam, acho que sou uma farsa.
Oh! Eu não sei quem eu sou. Estou perdida, correndo nua no escuro. Na
verdade isso é apenas uma expressão, eu não corro nua, acho cafona. Vocês já
perceberam que eu falo muito 'na verdade'? Mas acho que falo isso para
poder mentir descaradamente; vou levar essa questão junto a minha psicóloga
na semana que vêm. O que ela disser está dito. Então, esses dias foi
engraçado, ela disse que eu sou vegetariana não por 'amor aos animais', mas
sim porque eu 'me odeio' e quero 'comer mal' para 'morrer logo'. Ou algo
mais ou menos assim. Vacilona, deve ter se formado em
faculdade-particular-pagou-ganhou-diploma (assim como eu em Jornalismo).
Dizem que desmerecer quem fez a crítica é um sinal de pobreza de espírito.
Tudo bem, não se pode ganhar todas.
A grande verdade (olha, de novo) é que gosto de conversar com as pessoas,
sou sempre simpática e sorridente, quero agradar etc. Daí neguinho lê meu
blog e me conhece pessoalmente e se surpreende que eu não o saudei
com um 'vai tomar no seu cu, odeio todo o Brasil'. Claro que jamais faria
isso. Primeiro porque não sou babaca (não completamente) e segundo, bom,
não tem um segundo, mas é que não poderia começar a frase com 'a grande
verdade' de novo. Preciso aprender formas diferentes de escrever.
Sou só um clichêzinho barato, estudante de jornalismo (e Letras [grandes
coisa]) que acha que sabe escrever, que acha que sabe literatura, que acha
que sabe 'compreender o mundo'; e principalmente que se autodeprecia antes que alguém
realmente venha com as pedras na mão. Olha só que novidade: eu sou insegura, pintei
minhas unhas de rosa, quero um namorado, quero correr nua no escuro (mas
com sutiã).
Nem vou falar que eu quero um emprego. O que vai acontecer é o seguinte:
nessa temporada de verão vou conquistar um sub-emprego e juntar uma quantia
miserável de dinheiro para poder finalmente me picar para o sudeste. Vamos
encarar a realidade: ninguém vai me empregar de uma forma mágica e sem
sofrimento. Tudo bem, já estava na hora de eu perder aquela sorte que me
fazia conseguir acidentalmente empregos legais (no fundo nem era legal) no
caribe. Não que eu goste do caribe, enfim.
Estou na bad. Não tenho dinheiro, nem emprego, nem amparo familiar, e
ontem estourou uma varize (como escreve?) na minha coxa. Que nojo, dirá
você. Pois é, fiquei com tanto asco de mim mesma que pensei em amputação. É
melhor não ter uma perna do que ter uma perna com varize (é assim mesmo?).
E eu só tenho 23 anos, que terrível! (Quero ver eu receber emails apaixonados agora)
Um abraço para vocês e um beijinho com muito carinho. (FOFA FOREVER)
8 comentários:
Acho que "sou uma farsa" já virou paisagem nesse sítio. Você precisa arranjar uma desculpa nova pra dar esperança pros leitores.
Também acho que alguns psicopatas se mostram sociáveis pra atrair as presas. Mas e se a presa se sentir atraída? Isso tiraria uma parte da sua culpa? Talvez sim, talvez não. Não sei, mas eu gosto de dizer talvez.
Talvez.
É bom quando você não põe tudo a perder depois do começo.
Tem muitas verdades aí. Olha só, se você vender um rim resolve o problema da grana e de quebra o das varizes também, sim, porque daqui a pouco serão várias!(terrorismo) Mas não se preocupa, é sexy. Nem precisa amputar a perna.
Sexy é muita bondade sua.
É variz. Mas who cares?
Autodepreciação defensiva? Definitivamente não é algo raro de se encontrar hoje em dia. Mas pelo menos você não fez um vlog.
Boa sorte na "retirância".
Eu tenho um emprego, sou concursada -oooooooooohhhhh - mas odeio o que me colocaram pra fazer. E odeio que meu salário vá diminuir pra eu fazer um serviço que detesto. Se eu não tivesse um baby de 2 anos, mandaria essa coisa toda pras cucuias. ODEIO MUITO TUDO ISSO.
Sim, varize é com z. Mas creia, vc não está nem perto da minha atual deformidade corporal. Nem tenho folgas ou férias pra plásticas (sem falar no dinheiro). Mas vou financiar e pegar atestado se preciso!
E quer saber? Nem eu sei quem sou. É, vou plagiar Renato Russo: "Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto"... Então, essa sou eu. E sei q não gosto do meu emprego, não gosto de acordar às 5 da madrugada, não gosto de estar gorda, não gosto não ver luz nenhuma no fim do túnel... Vc tem psicóloga? O meu é psiquiatra mesmo. Na quarta ele tava tentando me convencer que não sou um fracasso total.
E se quiser correr nua, corre mesmo. A vida é uma só.
Bjs e boa sorte.
Aceita receber e-mails apaixonados Lésbicos? Juro que te mando Paulo Leminski.
Super aceito.
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